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DO NAMIBE-ANGOLA E PARA O MUNDO, VOCE ENCONTRA AQUI NO PENSADORESNAMIBE.

 

As exigências modernas do homem novo não devem  ser as de governar o mundo que o cerca, mas  a de liderar os seus proprios pensamentos, ser livre é uma questão de disputa entre o Deus que não posso ser e o escravo que não aceito ser.  E.Livulo.



Nem sempre a vida traz no seu legado um aroma agradavel, as controvérsias estimuladas pelos hipócritas desgraçam inocentes. Guilherme Tchitalakumbi. 


É pertinente correr atraz do tempo, para não chegar a tempo de atrasar com os planos, na vida tudo é facil dificil é perceber que quando nascemos nunca sonhamos sofrer, por isso viva a cada momento tal como ele é. G. Tchitalakumbi.




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A Ela
A Ela

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A Ela

          Pernas torneadas, rosto bonitinho gentil, tímido, pele clara, seios marcantes em fim, são muitas das qualidades físicas que predominam sob o corpo da mulher de que hoje decidi escrever. É engraçado descrever os sentimentos que por ela tenho, não sei bem se é amor, pena, prazer sexual, necessidade de partilha de tempo e ou conversa sei lá; mas gosto mesmo é de estar com ela, aliás penso nela constantemente.

           É domingo, vinte e uma horas, o encontro estava arcado e eu acabara de chegar e claro ela a minha espera, mergulhada no leito do seu mais caro perfume, pulverizada o ar que circundava minhas narinas e que me davam oxigénio para não morrer; meus olhos deram um estar de concentração como que se de um filme de romance se tratasse; e sem mas perca de tempo pedi à ela que subisse sob a minha motorizada, e assim, fomos para um local tranquilo onde pudéssemos conversar e manter os planos, as intenções e tudo mais em dia. Pena é que fico agora sem saber se é uma das suas qualidades ou defeitos, a questão é que ela é muito recessiva em termos de ideias, somente me ouve, fala pouco, pergunta pouco em fim, julgo mesmo que houve momentos que pensei que era eu quem estava a ser estudado ou analisado; ela é fria e até de mais; depois da conversa claro  fomos ao meu refúgio, uma casa em que sempre me tranquilizo e me mantenho firme  forte.

           Aqui não há luz eléctrica, parece mais um sítio abandonado; mas mesmo assim acomodamo-nos na cama, e com o frio intenso sob os cobertores nos enrolamos enquanto arranjava eu palavras e mais palavras para preencher o silencio, e a escuridão que inundava a casa e tudo o que nela continha; ela e profere as palavras mansamente como que em um cinema de camera lenta se tratasse, enquanto ela fala meu pénis atencioso não ouve mas sente tudo, e cada vez mais ele fica mais atento, querendo participar da conversa e sei lá mais de quê; mas eu estou proibindo ele de se levantar; o único problema é que ela já agora continua falando ou seja desabafando suas mágoas e as ideias que tem sobre o namoro hoje, seus medos, planos etc.

         Agora vejo-me contagiado e obrigado a participar das suas mágoas, alegrias etc. Ela mesmo doida, esta hipnotizando-me, sinto-me em estado de transe mediuno, estou meio drogado então penso: seja lá como for; que tipo de mulher que aceita a enrolar-se sob cobertores com alguém que diz querer dela como namorada e tudo mais? Será que ela pensa que não sinto prazer nenhum ou que não tenho pipi? Então avancei calmo e muito simples porque o pescoço dela estava sob meu braço esquerdo então meus lábios dirigi para os ouvidos dela, depois para o pescoço, e depois para os lábios, e assim a coisa se foi desenhando, e incentivada ainda mais com o a música que provinha do meu telefone, música que pertencia ao artista norte-americano David Gray, intitulada Caroline. O Prazer é mesmo forte e com certa tendência irracional; agora entendo melhor como nunca o “ ID” que Sigmund Freud, explicou como elementos da nossa estrutura psíquica; depois de minutos de reboliços em beijos, e carícias a mistura, e ela no seu caldeirão de efervescência de excitação respirava fundo, como que se me estivesse pedindo pra continuar; mas não fui eu quem interrompi a sessão de carícias, foi ela mesmo, e se calhar está evitando explodir de prazer. Eu já estou mesmo drogado de sono, ou transe e possuído pelo prazer, minha capacidade de raciocínio encontra-se em escala ou camada diminuta, tornando minha fonte de prazer cada vez mas astuta; não sou pneu; mas perco ar a cada instante que passa.

         Paro também, com a pausa que ela me deu, e penso um monte de coisas, céu, inferno, paraíso, purgatório, harém, vida, morte etc., mas mesmo assim as ideias não vêem de maneira ordenada nem tão pouco hierárquica, assim como é óbvio não podem vir também bonitas, e de repente sinto-me como um pneu furado necessitando de um concerto pra livremente preencher e pousar sob as ruas ou asfaltos, não consigo me concertar o perfume a voz dela o beijo, o abraço são doidos e por isso fazem-me louco, e pra variar da minha loucura o telefone põe-se a reproduzir a música de Bob Marley, Stir it Up; então explodi dentro de mim.

             Essa mulher é louca só ela ainda não sabe disso, ela é louca e faz me louco; ela eu faz meu cérebro parar no tempo, e obriga meu coração a bombear numa velocidade de cerca de 150 km / h, essa gaja é mesmo louca está deixando meu coração a batimentos sucessivos e meus lábios fedendo beijo, e a garganta seca pedindo sumo, ou se calhar a saliva dela; o problema é que como qualquer fome proporciona uma outra necessidade de satisfação; e eu estava passando uma fome sexual; o coração não para a bater o perfume de espalhar o odor e ela de respirar, a música de tocar, e agora quero o sexo dela, e entre as pernas dela, quero lançar meu esperma, e o pior de tudo é que é a primeira vez; os pensamentos gravitam e circulam a velocidade da luz; e penso: Bem! Durante a minha vida toda não tenho estado a procura o problema, mas se calhar também, pouco ou quase nada tenho feito para os evitar, estou com as mãos virtuais no córtex cerebral, apesar do prazer e do efeito da droga ainda estou cônscio, mas mesmo assim me sinto como que meu cérebro estivesse situado no sexo., então pensei cem Sigmund Freud e conclui, tenho que praticar pra gerar a felicidade, repensei melhor e lembrei-me oh! Até porque minha primária necessidade de aconchego a ela foi mesmo de intervenção do caso.

              Estávamos em frio terrível, utilizei minhas tácticas de estimulação sexual, começando por murmurar nos ouvidos, falando-lhe de cenas doidas e até demais, chamei-lhe de nomes na altura, beijava e parava no automático, fazia, com que ela ficasse a espera do beijo meu de boca aberta, eu me demorava um pouquinho e minutos depois cedia-lhe o beijo, e agora era a vez dela, de cair em transe mediuno, estava meio sonolenta agora, eu beijava, soprava, mordia, etc., enquanto minhas mãos procurava accionar o isqueiro do prazer pra explodir com o momento como disse Freud. Eu estava procurando o clítoris e finalmente encontrei e aí tudo deu sexo, entre gemido e gemidos, tomamos a condição do primeiro casal do mundo, quer dizer estávamos nus e sem receios, e começou a me ficar clara a ideia de que afinal de contas gosto dela, mas gosto mais mesmo é do prazer que ela me pode proporcionar.

               Como um animal governado pelo prazer, lancei por cima dela, claro depois de cumprir com as preliminares, como se diz remei, cavalguei, trepei, baloicei, enquanto engolia os gemido dela, como que se de um animal em delírios irracionais se tratasse era como ela gritava, rosnava, sou sortudo e o telefone reproduziu mais uma música de Bob Marley – Small Axe, mais um dos impulsos extras acendi as luzes que dentro dela estavam, como curtos circuitos de prazer me vim da primeira vez, não descansei e retomei a cavalgada, e eu disposto a lançar minha semente sob o capim negro, o fusíveis do prazer da fonte eléctrica dela acenderam também a minha barragem de força; e logo pensei direitos iguais, miúda, vem cá pra cima de mim; pelo menos te sacias um pouco de mim enquanto acumulas a canseira; e depois eu retomo o trono pra explodir ou acabar contigo, miúda. E assim ela aceitou,  minutos depois como é óbvio seus dois sacos esponjosos de cor de rosa ficaram quase vazios de oxigénio, seus pulmões cansaram de encherem-se; e então era minha vez, subi o trono e governei de uma maneira metaforizada a que o senhor José Eduardo dos Santos governa o nosso país, dei-lhe forte, e ela gritava mordia, chorava sei lá, por instantes perguntei vou parar? E ela calava-se  assim eu obtinha minhas respostas automaticamente ela quer mesmo; até porque no caminho do prazer antes vem a dor, então isso é próprio e  muito natural.

             Parecia que estávamos em um circo de acrobacias, mudávamos de posições, e mudávamos sempre.  Espera aí? Você quer saber se eu fiquei cansado? Claro que sim. Então saiba que nem tão pouco, minha morfologia física é de um atleta, meus pulmões suportam partidas de futsal em cerca de 3 ou  4 horas ou mais, então nós estávamos apenas há cerca de uma hora; e como o bom samaritano decidi dar um pouco mais de oxigénio na vagina dela, então comecei simulando a ejaculação, e ela então conseguiu atingir mais uma vez de maneira consecutivas a ejaculação, cada vez e mais eu sentia o centro dela um rio onde meu pénis mergulhava, pedi para que ela limpasse, e depois reiniciamos o processo, foi bom da aneira que eu sei, pegamos uma boleia de prazer que ficamos nas margens e sob as asas de anjos, depois de tudo ela não parava de abraçar-me e de maneira muito forte.

            Mas a parte essencial que eu quero partilhar convosco é que depois de acto sexual que tivemos, ela passou a ser totalmente a outra pessoa , diferente daquela que conheci, ou seja : mais comunicativa, simpática, sabia perguntar, sei lá, eu estou apenas me referindo e falando do poder do sexo, da satisfação sexual nas relações a dois, e na vida psíquica, então fica aí o recado, o que é importante é pra ser feito e bem, agora se é ou não prioritário você decide.   

         

Enoch Livulo