Os (D) efeitos da Guerra

              É minha intenção possuir barbas e cabelos brancos neste momento para que livre e de maneira mais fácil obter aceitação e mérito dos kotas que viveram e presenciaram a guerra com punhos e afincos.

Os olhares desenhavam-se cada vez mais distanciados e vermelhos, as mentes deixavam de oxigenar liberdade e alegria, os membros físicos e psicológicos se perdiam quer dizer caiam, as poucas nádegas que alguns possuíam rejeitavam-se de pousar sobre troncos e ou acentos de confortos os lábios estavam em greves de alegrias e de costas viradas para o sorriso, as testas por si só falavam tudo, aliás gritavam e em tom clarividente “socorro termine logo”  as mãos coitadas e escravas do que nas mentes dos guerreiros deambulam são forçadas e obrigadas a tornarem armas pra matar de vez em quando e as vezes e raríssimas vezes para acariciar as mulheres com as quais os soldados se deitam e deleitam com os prazeres muitas vezes não correspondido; e outras situações que observo e tenho em mente como reais do que acontecem em guerras e os possíveis resultados. Bem! É mesmo estranho e meio complicado entender isso, porque criaturas feitas a imagem e semelhança de Deus tinham que exalar amor e caridade acima de qualquer espécie e fazer circular estes mesmos amores entre eles, e não terem esses comportamentos e vontades de matar para um bem de carácter provisório; quer dizer eles talvez pensam que vão conseguir viver dois ou três séculos etc. talvez é como que se eles tivessem mais barrigas do que e umas poucas pilhas e fracas fazendo o papel de cérebro.

Aliás esqueci-me de esclarecer uma coisa antes atenção que não me estou referindo a políticos ou guerras politicas pese embora eu também tenho essa vontade de escrever sobre esse tipo de guerra; mas pronto ignoro essa vontade porque fiz o meu vínculo onde decidi em nada me unir com a política nem com os elementos políticos; faço como o Aristóteles; minha politica é minha vida, meu lar e meu amor, e não sessões de defesas de interesses e maneiras de governar alguns e tê-los sob domínio. Estou me referindo a guerra sócio-urbana se assim posso chamar, a guerras que vigoram entre irmãos do mesmo pai que é Deus, irmão do mesmo continente, as vezes do mesmo país, e porque não dizer guerra feita entre irmãos do mesmo ventre e que por cima cresceram juntos? Refiro-me neste tipo de guerra onde a mulher que ele há algum tempo disse amar e hoje, só porque as coisas não deram certo ele põe-se a odiar ela e rezando para que tudo de errado aconteça com ela, como que se ignorar as pessoas e as situações fosse mais difícil de que odiar e perder tempo pensando em alguém que se calhar não sabe que existes mais e ou se calhar luta pra te esquecer de modos que cada um siga o seu rumo. Eu pelo menos quando as coisas não dão certo em função do comportamento ou conduta de alguém, sou sempre norteado ou guiado pelo lema de que: “Cinco Dedos Diferentes Formam Um Mão” comportamentos diferentes formam o universo comportamental sendo que alguns devem ser médicos, (caso eu amanhã fique doente) pedreiros (para construírem minha casa) mecânicos(para concertar e ou fazer manutenção do meu automóvel ou motorizada)  técnicos de informática, parabólica(para assistências que poderei vir a precisar)  motoqueiros, taxistas (para poderem levar meus alunos e colegas pra irem à escola) etc  por isso sempre ignoro e as vezes me surpreendo sorrindo para comportamentos diferentes da minha cor, e em nenhuma situação dou-me ao trabalho de abrir as janelas da mente e vasculhar os arquivos do ódio e activá-los, não preciso disto , deixo estes trabalhos para os animais selvagens e sem  córtex cerebral, eu tenho o córtex cerebral e tenho que me respeitar e valorizar nesta perspectiva como animal racional. É caso de se dizer mesmo que os outros animais nos superaram na capacidade de atenuar a dor, perdoar, nos tornarmos mais e quase que nos assemelhamos mais a imagem e semelhança de Satã, porque eu penso que Deus é bonito e sabe perdoar e ele só cria guerra no fim e não o tempo todo, ele só age mesmo no apocalipse onde vai destruir o que ele construiu e porque é mesmo dele e tem todo direito mesmo, mas aí é onde está o problema e as possíveis consequências alguns sabendo dessa guerra que virá no final e sabem que sobre Ele não terão nenhum poder, querem agir já hoje e desnecessariamente sem saber que assim estão apressando a vinda do nosso Boss. Eu pelo menos tenho medo aliás muito medo do apocalipse e já cheguei a pensar que é desnecessário que tinham só que criar mais mundos, onde separar-se iam as pessoas mediante suas características, isto é, os intriguistas no seu mundo, os loucos no seu mundo, os que só sabem amar no seu mundo os burros no seu mundo etc. assim pelo menos os loucos podia matar-se uns aos outros sem querer culpar Deus, e assim por diante e depois veríamos onde é a terra prometida, porque ainda assim pode se dar o caso de que a terra prometida é a dos loucos , caso eles sejam felizes enquanto morrem. 

Esta é então minha analise sobre os (d)efeitos da guerra como a espécie humana sabe que vai morrer cedo ou mais tarde, eles decidem abreviar a morte com ódios e guerras desnecessárias, ao invés de aproveitar cada metade e pergaminhos de segundos presentes , transformando-os em um eternidade icónica, como já sabe que vai reprovar de classe ; então aproveita faltando com o respeito aos professores; como já vê a separação do par aproveita a desobedecer traindo e mandando tudo de água abaixo. E como consequência sofrem os filhos, os professores, os colegas, e as famílias que têm que gastar mais o dinheiro para a realizar integral do funeral; tem até daqueles efeitos da guerra que eu chamo de ressaca emocional; que acontece quando a pessoa de tanto odiar e desejar ma para uma pessoa , paradoxalmente vê justamente aquela pessoa progredindo e feliz, aí surge a tal ressaca e frustração diante do mundo e das pessoas, que em minha analise é um comportamento desnecessário A guerra é mesmo dramática como disse o meu amigo A. Simões que a guerra é dramática porque nos obriga a matar para não morrer e morrer caso não queiras matar; a guerra é nada mais que um elemento de demonstrar poder, mais também um a das estratégias de separar e implantar o ódio e as desgraças nas pessoas.

Alguns poderiam estar a pensar sob as minhas motivações para elaboração deste texto; bem! Eu prefiro mantê-las nos bastidores da minha estrutura psíquica; mas se me pedissem para fazer um pedido eu pediria o seguinte: Que eles (todos) percam a vontade de matar, em vez de fazer como os outros que enchem suas orações com pedidos para que Deus acabe com as guerras,  que eu acho é que primeiro quem deve morrer é a vontade de matar e assim automaticamente a guerra morrerá.

Enoch livulo