Projecto Psicopedagógico- Modelo A/ EsO.

Prof: Enoch B. Livulo Sapalo

Introdução

        O Presente projecto visa sobretudo de maneira mais pormenorizada e resumida centralizar-se na Escola como um local onde se ministra o ensino e que prepara os indivíduos para servirem a sociedade; onde qualquer detalhe inerente ao individuo como alguém que aprende ou ensina são fundamentais e de certa forma determinante para a coesão do sistema de ensino que se pretende estabelecer e vigorar.

CICLOS DE DESCRIÇÃO E ACTUAÇÃO DO PROJECTO PSICO-PEDAGÓGICO

1)    Avaliação / Observação Psicológica

2)    Prevenção

3)      Intervenção

1)    Avaliação / Observação Psicológica – visa a identificação e descrição de cada problemática relactivamente ao Ensino e Aprendizagem, propondo estratégias de intervenção (Exemplos: Alunos com défices de aprendizagens, número elevado de reprovações “ Da escola ou das turmas pertences ao professor”, Alunos com desvios de conduta comportamental, Professores com baixa ou má ferramenta pedagógica etc.)

2)  Prevenção – Está relacionado com a promoção de condições para o desenvolvimento das capacidades dos intervenientes educativos, (PROFESSOR-ALUNOS) propondo respostas que se adeqúem ao sistema educativo  social e às necessidade de cada aluno. Deve existir a colaboração com diferentes agentes educativos na elaboração e promoção de projectos transversais para responder a problemáticas concretas como: A Pessoa do Professor ( Género” Masculino e feminino , tipo temperamental)  Critérios de distribuição de horários aos professores que frequentam uma determinada turma Ex: 12 professores, 6 para cada género, atendendo ao factor imitação e modelo que os alunos poderão seguir, (Albert Bandura) criação e vigoração de actividades interactivas (promoção de entrosamento no grupo, aos alunos mais introvertidos ou mediante ao seu tipo temperamental)

3. Intervenção:O Psicólogo ou o Orientador pedagógico intervém com os alunos, quando é feita uma sinalização, através de:

•  Professores;

• Director de Turma

• Coordenador de Disciplina

• Encarregado de Educação

• Próprio aluno

• Iniciativa do próprio Psicólogo.

A marcação de entrevistas efectua-se por intermédio do aluno, dos Professores, dos Directores de Turma, dos Encarregados de Educação ou directamente com cada um dos Psicólogos.

Após a avaliação da situação, é feito o acompanhamento e encaminhamento junto do aluno, encarregado de educação e/ ou professores, e esta intervenção desdobrar-se-á nos seguintes fóruns:

a) Nas Necessidades Educativas Dos Alunos

b) Na Orientação Escolar E Vocacional

c) No contexto educativo, colaborando para a melhoria da qualidade dos processos educativos (planeamento, organização do trabalho dos alunos; relação pedagógica, clima social, avaliação, actividades e materiais;

d) Formação e apoio familiar.

Modo de actuação Pre-fase

Quanto a actuação pré fase ou modelo 1 / O Psicólogo Escolar deverá elaborar na abertura de ano lectivo, sessões de palestras, plenárias, mesas redondas com os professores e actuar mediante os seguintes aspectos:

1. 1.    Professor como Agente de Saúde Mental

2. 2.    A Pessoa do Professor

3. 3.    Relacionamentos Pais-Professores

4. 4.    Os Professores em relação as suas características

5. 5.    Grupos Operativos

1. 1.    Professor como Agente de Saúde Mental

É tarefa do psicólogo ou orientador pedagógico tornar mais presente o papel do professor como agente de saúde mental, equilibrado sob o ponto de vista emocional e agindo coerentemente de acordo cada momento de ensino. Isto é; não projectando seus aspectos conflitivos no meio que o rodeia; Seleccionar os sentimentos que motivam ele em si, como dos que o rodeiam.

O Agente de saúde mental não apenas transfere os conhecimentos, mas também dota os seus com os saberes morais e éticos, na colocação de limites, trabalhar nos aspectos motivacionais dos alunos, etc.

Exemplo: Os professores que lidam com adolescentes devem enquadrar o senso emocional dele (Professor,) e anexar aos dos alunos Adolescentes e actuar no sentindo de obter êxitos nas situações que ele pretende actuar, sem pôr de parte o lado adulto que vai guiar o adolescente, o rigor no vocabulário do professor deve ser enquadrado ao nível em que actua, a vestimenta ou indumentária, os cuidados a variáveis externas como exemplo; em plena aula o telefone toca; o Professor atende e entra em conversas fora do padrão linguístico académico; Estes casos devem ser salientados a rigor no sentido de serem evitados.

1. 2.    A Pessoa Do Professor

Professor é aquele que responde pela aprendizagem dos seus alunos ou o contrário dela, nessa perspectiva o professor deve projectar, idealizar sua pessoa de acordo o tipo de alunos ou cidadãos que ele deseja que a sociedade tenha; Exemplo: O professor é faltoso, super atrasado, descomprometido com o trabalho, irritante fácil, (Stressado) não sabe ouvir as preocupações dos alunos etc. o que Urge a necessidade de melhorar os seus aspectos como Pessoa para que não seja uma projecção enganosa dos alunos.

A Pessoa do professor no Processo de Ensino e Aprendizagem é nada mais, nada menos aquilo que Albert Bandura ou a Psicologia Social chama por Modelagem e imitação; Vários alunos seja qual for o nível de escolaridade, muitos deles acabam mergulhando nos detalhes da pessoa do professor desde a maneira de falar, vestir, sorrir, agir com os colegas (Professores), o corte de cabelo ou o penteado, a maneira de admirar, esclarecer etc.

É de reter aqui o importante de que alguns destes detalhes sendo eles negativos ou não os alunos captam aquilo de maneira inconsciente e acaba exercendo influencias aos mesmos que pode manifestar-se sob  forma de motivação ou inibição relativamente a  assistências as aulas, Dedicação, etc.

1. 3.    Relacionamento Pais Professores

A Ligação sadia e frequente entre Pais e Professores é extremamente necessária sendo que os professores são os agentes formais de aprendizagem e lidam de maneira institucional com os alunos, sendo assim é tarefa dos professores informarem aos encarregados de educação a fim de passarem o testemunho da pessoa dos seus filhos ou educandos, problemas como: desvios comportamental moral e ético (palavrões, bocejos em salas de aulas, batas sujas e ou rasgadas, agressividade), problemas emocionais, as faltas ou ausências subsequentes em aulas, incumprimento de tarefas para casa dadas pelos professores, problemas oftalmológicos, auditivos que forem diagnosticados pelos professores; etc. no sentido de se criarem medidas terapêuticas; Os Encarregados de educação por sua vez devem também informar aos professores alguns detalhes comportamentais que gostavam que fossem desenvolvidos aos filhos, alguns detalhes comportamentais que acham que seriam óptimos que o professor trabalhasse nele no sentido de melhorá-lo, assim como também cobrarem aos professores aprendizagem de seus filhos no decurso do ano.

OBS: Os encontros com os encarregados de educação devem ter uma sequência de uma vez por trimestre perfazendo três encontros por trimestre, ou quantas vezes mais forem necessárias

1. 4.    Os Professores em relação as suas características

Este constitui na certa um item de extrema importância, e que merece cuidado por parte da direcção Geral (pedagógica) sendo que  é a partir desses cuidados que aspectos como: motivação por parte do aluno e do professor, modelagem e imitação, serem efectivados na melhoria e como nos insucessos.

             Exemplos: Um professor de meia-idade não é conveniente que esteja enquadrado em alunos com a idade similar sendo que critérios de aceitação e respeito, entrarão em abalos em qualquer instante, (dependendo do equilíbrio Emocional do Professor). O Critério de selecção de professores para o 1º e 2º ciclo que frequentam uma turma deve ser equilibrado no género isto é; no universo de doze professores, devem estar divididos seis -seis em cada género e não dez professores e somente duas professoras, ou três professores e nove professoras, este requisito é actuante no sentido em que os alunos tenham como modelos de imitação homens, e as alunas tenham um modelo de imitação alguém ligado ao seu género e não o contrário. Entram também em foco a capacidade do professor em conter a ira (equilíbrio Emocional), resolução de problemas, criatividade, espírito de iniciativa etc. Todos estes detalhes merecerão analise e posteriormente deverá a direcção da escola fazer a distribuição de horários aos professores tendo em base os aspectos mencionados acima (PEDAGOGIA CONTIGENCIAL)

1. 6.    Grupos Operativos

A Escola independentemente dos vários elementos que a constituem, deve funcionar em sincronização e harmonia, como as quatro rodas de um automóvel; todas devem dar face ao mesmo destino e não de maneira descoordenada; desta feita, são considerados grupos de apoio O conselho de Disciplina, a Coordenação pedagógica, o conselho de directores de turma, que trabalham directamente com alunos e os aspectos como o caso do nível de aproveitamento, identificar -diagnosticar os alunos com os défices de aprendizagens acentuados com objectivos de promoverem uma actuação da coordenação psicopedagógica, esta que poderá actuar de várias maneiras como: a criação de aulas de recuperação, sessões extras, redução na dose lectivas e se possível a elaboração de um programa mais restrito, mas directo ou objectivo, mas pratico etc. em função da analogia das debilidades ou fracassos.

Referencias Bibliográficas

1. 1.    O Professor e a Psicologia Aplicada na Escola; rose Vivien, Kinder editora, 1996

1. 2.    Para onde vai a Educação das Crianças, J. Piaget, Peres editora, 1984

1. 3.    www.pensadoresnamibe.no.comunidades.net

Índice

Projecto Psicopedagógico. 2

CICLOS DE DESCRIÇÃO E ACTUAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO.. 2

Modo de actuação Pre-fase. 3

1.      Professor: Agente de Saúde Mental 3

2.      A Pessoa Do Professor. 4

3.      Relacionamento Pais Professores. 4

4.      Os Professores em relação as suas características. 5

6.      Grupos Operativos. 5

Referencias Bibliográficas. 6