O CHOLÉ DOS SAPATOS DO AVÔ NGOLA MATA CRIANÇAS
O CHOLÉ DOS SAPATOS DO AVÔ NGOLA MATA CRIANÇAS
Por: G. Tchitalakumbi
Crónica

_Domingo, precisamente oito horas e quarenta minutos, ante o olhar adormecido do sol que espreita com certa timidez e da clientela que apesar de estar imbuída nas entranhas natalísticas onde a vontade do consumismo eleva a esfeverescência de uma vontade natural do natal, reservam um momentinho para deixar algumas notinhas na minha Farmácia. Ai sim com a saúde não se brinca é coisa tão séria mais do que a própria palavra. A intenção não é falar disso mais recordo-vos que depois do fim possam tirar ilações positivistas do que quero vos contar.
_Pus-me sentado numa cadeira branca espera condições tal como é conhecido na minha banda e saborear um caldo de peixe grosso confeccionado por Marta minha irmã, reflito, acerca dum assunto que me flui na alma, sei sim que torna incomodo aquém se quer incomodar, entretanto não nos podemos acomodar perante a situação, pois acho que e pertinente dar uma espreitadela a volta da cidade do velho Ngola que de tanta velhice o coitadinho já não consegue evitar o cheiro do cholé que perfuma o seu quartito que por fora mostra a claridade de uma pura higiene inexistente, será que é por causa do cansaço que o arrasta desde recônditos anos que depois de imensas descargas redundara na sua fraqueza? Não sinceramente vos confesso que não sei se soubesse não teria a coragem de interrogar a questão.
_ É verdade mesmo o cholé dos sapatos do velho mataram crianças na cidade e arredores. Sinto o cheiro é verdade eu sinto o cheiro, pois o sinto em todo lado sei lá, só que, os outros não o sentem por terem um olfacto se calhar que mais se adapta rapidamente a cholé por estarem habituados, de certeza que nos precisamos libertar desse vocábulo, afinal é verdade se de um lado alguns lutam contra o chole que mata outros contra a luta no lado oposto.
_Já lá se vão anos desde que o velho Ngola tem estado a peripatear por todos os cantos da minha cidade espalhando morte de petizes e não só agora também já os mais velhos. Um dia desses o meu amigo e Jornalista Joaquim Gonçalves dizia que esse problema jazia na consciência das pessoas é, é pura verdade agora e ainda mais concordo, velho Ngola continua a residir nas massas cinzentas de indivíduos que até se consideram muatas das cidades coitados de nós. Se o cholé antes se sentia no quarto do velho agora é em toda cidade. As maratonas que ajudam a aliviar a sua eliminação ainda encontram grandes barreiras porque muitos fazem se dele patrões e patronos, mais afinal que raio de brincadeira é esse?! Recebem dinheiro para desinfestarem a cidade e não fazem absolutamente nada, mas porquê? Será é preciso mais capatazes tal como os colonos faziam aos nossos avoengos, chicoteando-os ou dando-lhes palpadas até incharem as mãos? Acredito que não, ainda assim acho que estão contaminadas com o vírus da inocência ante a desgraça que as consome.
_ A beira de uma salutar sociedade encontro desencontros martirizados nas manhas quando aperta o momento nupcial das contrações e orgasmos voláteis violam fronteiras alheias e despedem-se a distancia de já nunca mais voltar a ver, mesmo assim continua o Velho com o seu perfume disseminado algures sem determinação, vai continuar a provocar ausência das crianças, meritórias de viver se preferirem essa expressão amigos não. Se quiserem ver saiam a rua das cidades da nossa A (ngola), vereis e sentireis o velho Ngola espalhado de forma nauseabunda e as mana (mosca), então grande festança que nem o revellon da Kianda. Hum é grande confusão, as primas baratas engordaram e os camundongos esses tornaram para alguns despertadores e para outros uma sinfonia quando em casa não tem um aparelho para ouvir música.
_ Velho ngola está quase a morrer pelo menos assim poderá haver festas com cânticos e silhuetas melancólicas.
22 de Dezembro 2013
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