
O Pénis Deve Que Estar Duro Para Entrar Na Vagina
Antes de mais nada quero reiterar as minhas sinceras desculpas às pessoas mais sensíveis e puramente complexadas, face a termos ou palavras em epigrafe descritas; mas tenho mesmo a dizer que é de propósito que escolhi este título, em primeiro lugar porque é a verdade; e é óbvio que ela deve ser dita, como dizem os nossos compadres muçulmanos quando manipulam a sua mais poderosa arma o Alcorão onde se encontra em destaque o : “ diga sempre a verdade ainda que ela estiver contra ti” isto é verdade e mais uma vez eu digo: para que o pénis entre na vagina precisa de estar erecto para entrar na vagina; e em segundo lugar com o intuito de chamar a atenção e consequentemente o que dele conter chegar aos cérebros de muitos e de certa forma exercer uma certa influência psicológica em termos de atitude durante os pelo menos cinquenta anos que se seguem.
Os pés precisam de estarem fortes para que não sofram quedas constantes e fáceis, o penteador (pente) de cabelo se quiser fazer bem o seu trabalho sabe que tem que estar duro, como o próprio pénis tem que estar duro para poder entrar na vagina e obter o seu prazer. Penso que para um rápido entendedor já deve ter percebido a ideia parcial testa crónica.
São sensivelmente dezoito horas e vinte oito minutos do dia sete de Junho de dois mil e treze; neste momento estou prostrado e com o mesmo nível de sofrencia em relação ao do jovem que vinha ter comigo hoje no período da manhã; onde colocou-me um problema que na verdade não é necessariamente só dele; e fico agora pensando se é um problema da política que vigora no nosso sistema educativo? Politica do país em geral, ou se é culpa dos cérebros que ocupam nossas ruas, escolas etc. ele veio ter comigo, tendo como pergunta chave a seguinte: Como é que se deve lidar com uma pessoa analfabeta? _ bem fui pego de surpresa tanto é que de primeira fiquei sem saber se a forma de lidar que ele se referia era nas ruas, mercados, em casa em fim. Mas entretanto pisei fundo com o inquérito e ele acabou debruçando-se melhor, afinal o problema é que ele vive com a cunhada, e esta por sua vez é analfabeta e jovem e que constantemente pressionava-o com por ele ser e estar desempregado; o jovem cansado e frustradíssimo veio ter comigo como que se eu fosse um dotado e ou superdotado de estratagemas de lidar com diferentes situações; Mas antes de dar cor ao facto levantei algumas questões que directamente têm a ver com ele, se ele reagia aos insultos, se tem procurado ser bom com ela, se quantos anos ele tem, e o que fazia em termos de trabalho para além de estudar e para ser sincero não fiquei surpreendido apenas triste; ele não trabalha, vive estudando num lar onde o marido e a esposa ambos são analfabetos, quer dizer ele estava fazendo o último ano do ensino médio e o casal tinha como nível de habilitação literária máxima a quinta classe; sendo a esposa com a segunda classe e a marido com a dita quinta classe vejam só o tamanho e a complicação da situação e aí eu desdobrei-me diante do caso e entrei para um mini discurso apelativo começando com uma leitura de um outro discurso do ilustre Martin Luther King onde dizia: Vós jovens; não posso limitar-me apenas em falar da importância destes vossos anos de estudo; eles são sim importantes mas o mundo esta vos aguardando por detrás das paredes das escolas, novos desafios estão a vossa espera; e vocês devem compreender que não existe um trabalho superior e ou inferior, apenas há trabalhos com maior remuneração e outros com menor salário, mas vocês devem compreender que ninguém é feito ou nascido para um trabalho especializado, nem todos vocês tornar-se hão doutores com contas lotadas de dinheiro após terminarem vossos graus de formação; devem compreender que os desafios hoje são maiores e estão tornando-se cada vez mais didficeis de serem ultrapassados uma vez que as exigências sociais estão intrinsecamente ligadas ao económico, partindo nas necessidades de vestuário, casa, lar, etc. cada um deve examinar-se seriamente e saber porque foi nascido e em que área de trabalho ele deve contribuir o mundo para o seu desenvolvimento; se for para varrer as ruas, cada um varre procurando deixar os anjos dos céus admirados, se for para ser segurança procure manter a segurança pois nunca se sabe quando é que as portas do sucesso se abrirão pra nós. Em fim, enquanto eu prosseguia com a minha leitura este jovem somente respirava, os olhos parecem que estavam avariados porque nem piscavam, quer dizer ele somente respirava e se entedia não sei ao certo; mas para que ele tenha uma ideia exacta daquilo que eu tentava transmitir abri um outro livro este por sua vez de um autor branco e africano paradoxalmente; era do meu amigo “Mia Couto” e li muito rapidamente uns parágrafos que procuravam explicar mais ou menos o seguinte: Cada um de nós de uma forma ou de outra é responsável pelo seu sucesso ou insucesso; o problema é que esquecemos ou as vezes não querem lutar e perdemos tempo culpabilizando os outros como que se fossem deuses ou donos dos destinos e das nossas sortes que também vem sozinha e que não depende do trabalho; nestes mesmo parágrafos este autor versou dizendo que para nós nunca somos responsáveis pelos problemas e dificuldades, não queremos lutar, e arranjamos justificações como: ele rouba porque o coitado é pobre; e esquecemos que nem todos roubam, ele bebe coitado porque a esposa o abandonou ou tem muitos problemas, e esquecemos que ninguém neste mundo está sem os problemas e que problemas existem em tudo quanto é canto, aliás até nós somos em si problemas por se resolver em função da satisfação de nossas alegrias e vitórias, Em fim.
Voltando ao assunto do meu amigo, do jovem que veio ter comigo para obtenção de uma explicação que na verdade não é nada fácil, fechei os livros e virei-me física e psicologicamente para ele e proferi as seguintes palavras: Presta bem atenção, meu amigo; tudo bem que estás vivendo uma situação delicada e muito delicada mesmo, mas se quiseres um conselho eu te daria uma das frases de Robert Nesta Marley (Bob M.): Expulse os demónios com uma coisa chamada amor. Isto é, não faça frente, nem perca tempo oferecendo resistência a sua cunhada, antes de mais nada crie correntes positivas de pensamentos dentro de ti, procure ocupar ao máximo possível. E de repente fiz-lhe uma pergunta simples “ Porque é que até agora estás sem emprego?” E ele rapidamente respondeu: - Olha mó kota eu mesmo vontadi di trabalha é que nó mi falta; mas você já sabe essi tali nosso governo aí, quando lançam tais concursos se escolhem entre eles os filhos, sobrinhos, netos, amigos, namoradas dos pais grande e quando chega na vez do povo Zé ninguém, o filho do operário, e do antigo combatente, do guarda, e daquele que já não tem pai, e a mãe vende tumati na kapracinha já não tem mais vaga , e depois nó chamam sempre tavé mó kota é esse manbo.
A resposta do jovem pegou-me de surpresa e desprevenido, reflecti e até cheguei mesmo a pensar que tinha ali algumas verdades; tentei criticar a maneira dele de pensar sobre o assunto; mas desisti logo porque ele não é o único, convivo com muita gente aqui na periferia que tem o mesmo norte de pensamento; pensei também na minha esposa que também esta desempregada, pensei ao meu irmão caçule da nossa mãe coitado dele, que também já terminou a sua formação média e está aí também nos caldeirões das ruas, procurando as damas e ou sei lá o quê. E de imediato me vi mais uma vez obrigado a começar com um outro discurso o do Pénis que deve estar Duro se quer entrar na Vagina; e assim comecei olha rapaz, o determina nossas vitórias na vida é antes de mais nada nossas atitudes, essa coisa de sorte não pertence a todos aliás se calhar até nem sequer existe, e se existe ela só aparece quando consegues fazer uma ligação entre a vontade em triunfar e o trabalho e aí a sorte aparece se ela decidir; os grande homens são ou foram aqueles que desde sempre tiveram grandes atitudes, tiveram o cérebro duro e aguçado, começando com a lista de Darwin, S. Freud, Da Vinci, quando achava que dormir é perca de tempo, e por isso ele passava noites, momentos e momentos pintando quadros que hoje permanecem nas mentes e nos olhos de muitos até hoje; mas como são apenas ouvi dizeres parti logo para um exemplo mais simples mais óbvio e realista:
Olha pra mim. Neste momento sou professor do I ciclo; fica a saber que se eu não tivesse meu cérebro aguçado, se eu tivesse atitude eu estaria neste momento desempregado como você se calhar. É assim, no ano de dois mil e nove lá no final de Novembro ouvi vozes, boatos ou fofocas como dizemos aqui, de que no ano seguir a província havia de ter um concurso público. Era uma informação que se era verdadeira ou falsa não sabia na altura e juntei-a a minha vontade em trabalhar e assim, em casa, elaborei uma carta de solicitação de vaga e ou de pelo menos uma audiência com o Senhor Director Provincial da Educação, que não vou mencionar aqui o nome, e ainda lembro-me algumas palavras” sou filho de Angola e sobretudo da província do Namibe, dediquei e estou dedicando minha vida e meu tempo estudando, ou seja sendo formado, reconheço que diante de concursos públicos todos os concorrentes estão carentes de lugar e claro almejam tê-lo; mas entretanto particularizo meu querer e minha forte necessidade em ter, uma vez que sou filho de uma pai desempregado, e de uma mãe vendedora ou aliás comerciante e trabalhadora como professora de uma escola privada em que o salário vem como período menstrual daquelas mulheres que são injectadas a depoprovera para o controlo de natalidade, quer dizer o salário quase que vem trimestralmente e uma migalha de cerca de vinte mi kuanzas. Não quero ser uma vergonha para meus pais e para os meninos do meu bairro que de certa forma têm como conteúdo implícito de que o estudo é proporcional directamente ao emprego e boa vida. Estas e outra linhas eu fazia menção na carta que dirigi ao senhor director e prontos na mesma semana fui recebido com o Exmo; e cada vez que ia lá com a pretensão de ser recebido utilizei minha psicologia e minha linguagem corporal a fim de que para além das minhas palavras ele percebesse outros conteúdos e elementos isolados; ou seja , meu objectivo era que ele percebesse a miséria que fiz me menção na minha carta, traduzida na minha pobre vestimenta que era um sapato velho e descascado e meio desequilibrados na parte de trás, a calça parecia ser de alguém com o dobro da minha idade, era tão grande que mesmo com o cinto na cintura a calça fazia lombas e curvas entre o cinto, e próprio cinto também era de napa e estava em fase de decomposição, fiz de propósito mas era necessário; uma vez que o emprego que eu estava precisando era maior do que a vergonha que eu poderia passar na altura diante de um chefe; e por outras as palavras somente ornam-se conviventes quando os factos o provam então exagerei nestes aspectos e outros como a poeira dos sapatos e sujeira da minha camisola o mau corte de cabelo etc. Foi como que se estivesse a fazer um filme ou a interpretar um papel em uma peça de teatro, e para a minha surpresa este senhor director disse: ó rapaz é assim “ nós não admitimos os professores assim, um a um , tem que ser por concursos , e este ano não teremos concurso, mas talvez no próximo ano, e a única promessa que te poderei fazer é a seguinte: assim que ouvires que há concurso, vem ter logo comigo. Terminou a audiência logo e eu retirei-me com cerca de três ou quatro licenças, primeiro agradeci, pela atenção, e pedi a licença pra levantar, para chegar no meio do escritório, e licença para abrir a porta e licença para despedida, e assim fui, mas no momento da abertura dos concursos lá fui eu , peguei minha documentação toda e fiz a entrega como o chefe me havia recomendado; mas no momento da saída das listas meu nome não se fazia presente na lista dos pré-selecionados; ou seja durante o percurso de selecção foram divulgadas três listas e em nenhuma delas meu nome se fazia presente; mesmo falando com o chefe muito antes outros até diriam que é muito azar, ou é destino ou não sei lá o quê; mas entretanto pensei sempre neste meu pensamento o “Pénis tem de estar duro para poder entrar na vagina” no meu entendimento eu transformava: tenho que ter atitude forte para poder ter êxito nesta minha luta por resta conquista; e então; cada vez que saia uma lista eu em gesto de reclamação e descontentamento ia lá ter com o chefe, na primeira lista era para fazer a prova, lembro-me que até fiz a prova ou melhor preenchi aquela folha no escritório do chefe; a segunda era a lista dos admitidos e mais uma vez nada! Está a entender essa história que estou a te contar rapaz? Perguntei ao jovem que nem sequer se movimentava enquanto eu contava e a seguir eu lhe disse; depois vais saber porque é que estou a te contar esta história. E então mais uma vez fui lá ter o chefe, que ficou espantado e pediu-me de imediato que eu escrevesse meu nome em uma lista de presença que estava na secretaria por cima, uma lista com cerca de vinte nomes ou mais, com letras feias que eu enquanto preenchia me perguntava se aquelas letras eram todas de candidatos as vagas de professorado, ou se era uma mistura de candidatos a professores, empregados de limpeza, etc. Saiu a terceira lista de admitidos mais uma vez porque na segunda lista existia indivíduos com dupla vinculação no órgão do estado, quer dizer já trabalhavam no estado e queria ocupar só o lugar dos outros atóa, ou por ambição; e mais uma vez nada! – O jovem sorriu um pouco depois e respirou fundo olhando pra mim fixamente; e continuei, e o cenário, bem tenho é a confessar que cada vez minhas forças estavam mais fracas em saber se conseguiria, mas entretanto tinha que continuar com o meu pénis psicológico erecto para poder penetrar na vagina da satisfação, eu estava mais é curioso em saber como seria o desfecho daquele filme, e as vezes eu punha-me a pensar, As vagas não são dele, são de quem tem competência independentemente de ter carência ou não, as vagas são para os competentes e pensei, Ah!... Eu sou competente e como sou e então não posso parar; esse país também é meu, e essa província é muito minha. Estava virando rotina e quase que tradição de que para cada divulgação de listas eu aparecer; e é claro para cada saída de lista o número de pessoas querendo falar com o chefe era maior e muito maior; até que na sala de espera nem cabiam e alguns até tinham que ficar no corredor como mendigos à espera de donativos ou sopas na fila, a secretária do chefe, já me conhecia, fazia-me entrar logo sem esperar mas também parece que não sabia qual era minha questão, se calhar pensava que eu era um vendedor de droga, ou um hipernecessitante ou sei lá, e assim que expliquei a situação, o chefe ficou admirado e disse-me vai só não se preocupa, enquanto eu saia chamou de imediato o homem dos recurso humanos deu alguns ralhetes que eu percebia enquanto saia; e assim eu estava de regresso a casa, minha casa é distante do centro da cidade e tive que caminhar muito e muito para lá chegar enquanto caminhava criei uma mesa redonda de questões e respostas, fiz um palco onde somente u podia dançar e somente eu podia aplaudir mais ninguém, confesso que cheguei a ter vontade de questionar a Deus se estava a fazer de propósito ou se queria me ensinar algo, mas eu disse dentro de mim, se teu objectivo é me ensinar Senhor; então saiba que eu já aprendi; estou cansado não física mais psicologicamente; cada lista que divulgam são como que se de facas em meus pulmões se tratassem; que me conduziam a perder o oxigénio cada vez mais; eu já nem tinha coragem de pensar na classe que eu tinha, ou seja já não me orgulhava mais da minha classe, afinal de que serve o teu conhecimento se não tens como transmitir, se os que não o possuem estão multiplamente felizes? De que adianta? … Então passado cerca de um mês a última lista havia sido publicada apercebi-me sem nenhum espanto e sem curiosidade fui lá ver depois de três dias; e finalmente meus lábios foram presenteados com sorrisos; mas afinal estes mesmos sorrisos eram hóspedes fora de época e com uma missão urgente; no final da lista vinha a minha colocação; eu tinha que trabalhar no município do virei; espere lá deixa-me explicar melhor eu tinha que morar no Namibe, estudar no Lubango, e trabalhar no virei; Ah!!!!! Suspirei eu; hóspede real para além de meus sorrisos será eu mesmo. Mas uma vez fui a casa mais ou menos aliviado; ciente de que as batalhas não fora em vão e que o lado bom começara por desabrochar lembrava-me do dito de Mahatma Ghandi que sua alma descansa em paz, quando dizia: Mesmo nas trevas é necessário proclamar a aurora, porque mais cedo ou mais tarde ela (Aurora) vem. e sublinho mesmo essa parte de propósito , mas com certeza a ideia de trabalhar ali era um desafio demasiado grande para o meu tamanho e para minha condição de vida, estudo etc. Mas uma vez masturbei minha mente, agucei-a e planeei mais um ataque, quer dizer mais uma audiência com o chefe, e que consegui realizar com sucesso e desta vez comecei por agradecer tudo o que o chefe fez por mim, e daí comecei expondo o problema, e o chefe pediu-me a guia de colocação, pediu-me para que eu pusesse meu número de telefone que estava em greve de saldo a cerca de três ou mais meses. E prontos. Fim da história.
Retornei a conversa com o jovem; entendeste bem a história rapaz? Sabes se até agora possuo este emprego porquê? – Por Força, respondeu o rapaz, e eu disse por atitude; nossas atitudes determinam nossos sucessos, e eu confesso que não tenho o nível de sucesso que almejaria, mas tenho pelo menos o parcial, ou parcela dele; você melhor que ninguém deve ser o individuo mais preocupado com teu sucesso; deves te empenhar muito, não perca tempo procurando culpados, enquanto cruzas os braços e abusado ou zombado pela cunhada; você é homem cedo mais tarde terás que constituir uma família, estuda e procura um trabalho; aí eu estava fazendo uma viragem de marcha para a segunda parte do problema.
Bem estou dizendo isso; mas não sei a culpa é só tua ou também do estado; porque nós aqui em Angola, e sobretudo no Namibe quando falamos em emprego pensamos simplesmente no estado (Governo), pensamos que quando terminarmos nossa formação o governo deve nos coroar com o emprego e com dinheiros nas contas bancárias ; ó rapaz esqueça isso e rápido saiba que as dificuldades de inserção de emprego no estado estão cada vez maiores; no entanto há a mais pura das necessidades de recorrermos as nossas formações profissionais, os ofícios, bem aqui eu vou culpar um pouco o governo porque formataram nossas mentes com teoria, e os poucos institutos médios técnicos ensinam as cadeiras praticas como que se de teorias se tratassem, isto é, tenho amigos formados em engenharia a frio, ou quê, como eles dizem mas para além dos nomes das peças das geleiras das arcas e geleiras, não sabem mesmo resolverem conflitos dos tais aparelhos, etc. Falo isso com mais do que propriedade; tenho a certeza e muita.
Nossa sociedade, deve ganhar um outro tipo de educação e ou cultura de que as alegrias não derivam necessariamente do estado pese embora cabe ao estado a implementação de ou criação de politicas para o sustento económico dos seus cidadãos, mas não empregá-los a todos; nossos jovens devem compreender que em nenhum país deste planta terra o estado conseguiu empregar todos. Eu como professor tenho uma grande lição em função dos riscos que eu poderia correr se caso não conseguisse esse emprego e procuro transmitir essa experiencia aos meus alunos; e tenho uma historia a contar hoje de que muitos dos meus alunos hoje para ale de estudarem são trabalhadores e ajudantes de mecânicas de carros, motos, técnicos de frios, construção civil, ensino a muitos dos meus alunos de não podemos nos perguntar o que o mundo e o governo fez por nós; somos nós que temos que fazer algo para o mundo e para o governo e automaticamente estaríamos a fazer para nós. Eu passo esta experiencia porque sou professor de uma escoa que se localiza na periferia da cidade e que também por sua vez sou professor do ensino de adultos.
A alegria dos outros não é obrigada a sorrir pra nós; nós é que devemos envidar esforços para que nossa alegria desperte dentro de nós e sorria; os cadernos por si só não dão emprego nem dinheiro, é preciso unir a vontade de ter e os esforços converter em atitudes de procura.
A formação académica é importante e até porque é a primaria; mas é urgente que nossos filhos, jovens procurem as formações profissionais de engajamento e de saída clara para a obtenção de lucros, que sejamos, carpinteiros, técnicos de informática, técnicos de frios, mecânicos, etc. Porque se não, vamos ficar como outros que andam por aí a circularem nas ruas como que se estivessem a vender suas próprias personalidades e suas almas consequentemente
- Ó rapaz está a me entender? Perguntei eu.
- Sim kota; respondeu ele.
O que se precisa é de atitude; agir e não somente de teorias vazias que dificilmente somos obrigados a conciliar com a pratica; queres um emprego? Sim. Então não espera que alguém te traga em casa enquanto você vê e se irrita com tua cunhada, nem fica espera que esse empregador seja o governo; vai agora mesmo procure uma oficina se puder agora mesmo, você passou e estas passando grande parte do teu tempo na escola e com certeza devias saber pensar e saber falar, e porque não dizer saber agir; pena é que nossas escolas estão cheias de professores missionários, que somente trabalham pensando no fim do mês, mercenários que se stressam quando os alunos lançam muitas duvidas, etc. Então rapaz fale com um dos mecânicos de uma oficina qualquer pede para que fiques lá para aprender pelo menos, lhe diz eu não queres trabalhar para ser pago, estagie apenas, ainda és jovem e tenho a certeza que se fizeres isso daqui há mais uns quatro ou três anos, estarás arranjando um carro que ainda e não tenho, aliás pode até não ser arranjando, mas pelo menos fazendo uma manutenção; saiba que o mundo hoje não está precisa de pessoas que façam perguntas a ele, mas sim de pessoas que respondem as suas perguntas; faça algo pelo mundo e não fique ai reclamando e ou olhando apenas para ele , como que se ele fosse culpado do teu desemprego ou coisa assim. O Rapaz suspirou mais uma vez, e surpreendeu-me com a despedida, e disse:
- Yá mó kota, eu assim tó a bazar.
- Yá sem makas puto.
Depois de marcar uns passinhos, ele girou seu pescoço e disse: Obrigado gota, valeu. prontos ficaram agora pensando porque será que ele só agradeceu agora? O que esse ndegue esteve a pensar? Mas ignorei.
Yá; meus caros leitores, penso que a questão ou o problema que se levanta é bastante pertinente; mas em minha análise muito simples e passível de ser resolvido.
1. Devemos ter em conta que a única entidade empregadora não é o estado (governo).
2. O emprego não aparece sozinho depois de terminarmos nossa formação. (muitos terminaram e hoje estão desempregados ou fazendo trabalhos que nem sequer precisam de metade das formações que eles tiveram)
3. O estudo académico tem uma das suas funções ou objectivo, agilizar nossas mentes no sentido de pensarmos positivamente; isto é sermos espertos e não teóricos burros sem acção sem actividade como pénis de um macho que sofre de impotência sexual.
4. Deus ama todos e a vontade dele é que todos vão onde ele está (pelo menos é isso que aprendi) mas em contra partida ele deu-nos o livre arbítrio e lá só irão os que aqui em terra se esforçarem, empenharem ( de igual modo se quisermos obter êxitos precisamos esforços e empenho e persistência).
5. A teoria só torna sem a prática não é nada (vossos professores deviam vos ensinar isso) nas ruas ninguém chama: ò substantivo vem cá, o pronome pessoal na terceira pessoa fez isso ou aquilo, que eu fui em Marte ou jupter e pequei o cloro e o potássio untei no trigo etc. (esqueça as teorias e vá pra pratica procure emprego, pergunte, solicite, marque audiência,)
6. se achas que pedindo não te poderão aceitar, não te derrotes a ti mesmo; espere que ele (o chefe) fale por si mesmo e não você se destruindo. Todos caem mas só os fracos continuam no chão
7. Precisa-se de pénis duro para se penetrar na vagina? Sim. Precisa-se, mas o importante ainda é fazê-lo continuar erecto, duro porque nunca se sabe quais são as exigências e complicações que a vagina (entidade empregadora) irá exigir, mas que entretanto é preciso mantê-lo sempre erecto, para que tenhamos o que queremos, a dita satisfação.
8. Tens dúvida que isso resulte? Vai, põe em prática. Eu não tenho dúvida, meu emprego, minhas conquistas (até minha esposa) foram possíveis em função da persistência e atitude)
9. Queres ter o pénis mole? Fica contigo, mas depois não chore (queres continuar sem agir, sem atitude? Fica. Mas depois não lamente quando o emprego que poderia ser teu passar para o teu colega amigo, ou para o individuo com menos estudo que você).
Por fim não me perguntem se acho, que o culpado desta mentalidade de que o emprego virá sozinho e em nome do estado; se é o estado governo ou o estado povo; somente acho, que cada um deve lutar por si, a fim de que saia glorioso nesta batalha de necessidades económicas proporcionais a felicidade.
Enoch Livulo